Desde muito tempo o homem sentiu necessidade de registrar o que lhe pertencia e de alguma maneira ele fazia, ou com pedrinhas ou com riscos em ossos ou na parede das cavernas.
Não foi algo que aconteceu de uma hora para outra não, levou bastante tempo, tempo até demais. E não foi uma pessoa só que desenvolveu não, foram várias pessoas, uma completava a idéia do outro conforme sua necessidade.
A idéia do cinco dedo e dez sempre esteve ligado a quantidade de dedos das mãos.
Para os egípcios o registro eram assim:
Um traço vertical representava 1 unidade: Um osso de calcanhar invertido representava o número 10: Um laço valia 100 unidades: Uma flor de lótus valia 1.000: Um dedo dobrado valia 10.000:
Com um girino os egípcios representavam 100.000 unidades: Uma figura ajoelhada, talvez representando um deus, valia 1.000.000:
No antigo Egito os cálculos eram registrados em papiros, um tipo de papel feito de uma planta natural deles, e eram guardados em grandes vasos de barro.
Os egípcios eram muito habilidosos e criativos em seus cálculos com números inteiros.
O povo romano que dominou o Egito, aprendeu muito com eles. Os romanos foram espertos e inventaram seus símbolos e usaram como letras e como números.
I tinha o valor 1.
V valia 5.
X representava 10 unidades.
L indicava 50 unidades.
C valia 100.
D valia 500.
M valia 1.000.
Já os árabes que eram bons comerciantes e precisavam entender de cálculos para negociar, viajaram muito e tudo que iam aprendendo eles iam usando no dia a dia.
Passaram pela Índia e novo conhecimento foi reunido aos que eles já tinham. Daí surgem os algarismos indo- arábicos.
E com os algarismos de 0 até o 9 podemos escrever infinitos números.